Luanda: Exposição “Memórias de Viagens – Geografia de Afectos”, de Don Sebas Cassule

Calendário
Camões, I.P.
Data
08.10.2019 - 05.11.2019
Localização
Centro Cultural Português em Luanda

Descrição

Estará patente, entre 8 de outubro e 5 de novembro de 2019,  no Camões - Centro Cultural Português em Luanda, uma exposição individual “Memórias de Viagens – Geografia de Afectos”, do artista angolano Don Sebas Cassule, com curadoria de Karina Cinta Rodriguez.

Don Sebas Cassule regressa ao contacto com o público no Camões - Centro Cultural Português com o seu mais recente trabalho individual “Memórias de Viagens – Geografia de Afectos”, que reúne um conjunto de obras auto-referenciais, que, segundo o artista, “foram criadas utilizando artefactos e objetos encontrados e adquiridos, que testemunham a minha passagem física, emocional e espiritual por espaços geográficos diferenciados pelo mundo, onde visitei e explorei diversos espaços comerciais, turísticos, artísticos e culturais, que influenciaram a minha linha discursiva.

Por outro lado, pretendo também - utilizando meios artísticos como pintura, instalação e fotografia, e técnicas como o acrílico, a colagem e outras - refletir sobre o efeito da transculturalidade, a partir de narrativas intimistas, nos resultados que explicam a influência de artistas africanos na construção de obras de referência, europeias e americanas. Algumas dessas peças servem-me de inspiração para fazer uma intertextualização que abre uma multiplicidade de possibilidades estilísticas e discursivas”.

 

Sobre o artista

Sebastião Joaquim Ndebela Cassule, de nome artístico Don Sebas Cassule, desenhador, instalador e artista autodidata, já foi técnico de manutenção aeronáutica.

Nasceu em Camabatela – Ambaca na Província do Kwanza Norte, em 1968 e reside em Luanda há largos anos.

É membro da União Nacional de Artistas Plásticos Angolanos (UNAP) e da Associação Internacional de Artes Plásticas “L’Aigle de Nice”.

O artista participou em mais de 60 exposições em Angola, China, Estados Unidos da América, França, Cabo Verde, Coreia do Sul, Itália, Japão, Portugal, Zâmbia e Zimbabwe. As mais significativas são: as duas edições da Trienal de Luanda em 2007 e 2010; e as nove edições de Coopearte, Galeria Celamar; na 7.ª e 8.ª Bienal de Arte Contemporânea de Florença, no 2009 e no 2011 respetivamente.

Exposições individuais

  • 2017: “Diálogos | Personagens, Territórios e Situações”, ELA Espaço, Luanda
  • 2015: “A Singularidade Proverbial do Imbondeiro”, Camões/Centro Cultural Português, Luanda
  • 2012: “Trabalho Trabalho vs Cri$e – Cri$es vs Work”, Centro Cultural Português, Luanda
  • 2007: “Exposição Retrospectiva”, SIEXPO – Salão Internacional de Exposições de Arte, Luanda
  • 2003: “De volta às Origens”, SIEXPO – Salão Internacional de Exposições de Arte, Luanda
  • 2001: “A Mulembeira há-de Florir”, Galeria Le Bistrot, Luanda
  • 1999: “Luz e Transparências”, Centro Cultural Português, Luanda
  • 1998: “Nós Somos Aqueles de Quem se Espera” Vila Espa, Luanda
  • 1997: “Despertar”, Hotel President Meridien, Luanda
  • 1994: “Tons Riscos e Encantos”, Hotel Trópico, Luanda

Prémios

  • 1998: 2.º Prémio do Conselho Regional PACA - Ville Roubion em França;
  • 1998: 2.º Prémio “L’Invité d’Honneur Alexis MORI, no Grande Prémio Internacional de Artes Plásticas L’Aigle de Nice;
  • 2007: Prémio de Mérito L’Aigle de Nice.

As suas obras integram coleções de entidades públicas e privadas em diversificados países, designadamente Angola, Brasil, Portugal, E.U.A., Espanha, França, Itália, Japão, Marrocos, Noruega e Zimbabwé.