Maputo: Lançamento do Dicionário Português-Changana, da autoria do Professor Bento Sitoe
Descrição
É lançado, no próximo dia 9 de maio de 2018, pelas 17h30, no Camões – Centro Cultural Português em Maputo, sob a chancela da Texto Editores, o Dicionário Português – Changana, da autoria do Professor Bento Sitoe. A apresentação da obra será feita pelo Professor Armindo Ngunga, Vice-Ministro da Educação e Desenvolvimento Humano.
Depois do Dicionário Changana-Português, publicado em 1996, este é o primeiro Dicionário Português-Changana produzido por um falante nativo de changana.
O Dicionário Português-Changana, resultado da pesquisa na área de Lexicografia bilingue, levou quase duas décadas a compilar, num trabalho que envolveu 4 pesquisadores dirigidos pelo seu autor e 36 falantes nativos de Changana espalhados pelo território nacional onde a língua é maioritariamente falada, nomeadamente as províncias de Maputo e Gaza.
O Dicionário Português-Changana tenta conciliar os seguintes objetivos:
a) Fornecer ao falante de Português os meios necessários para exprimir em Changana, oralmente ou por escrito, algo que tenha formulado em Português, e vice-versa;
b) Fornecer ao falante de Changana os meios necessários para compreender o que ouve ou lê em Português e vice-versa.
Deste modo, para ajudar os falantes nativos de Changana no sentido de produzirem textos em Português, o dicionário integra frases ilustrativas com a respetiva tradução. Como o dicionário visa também os não falantes de Changana na compreensão e produção de textos em Changana, para além dos significados e/ou definições, faz uso combinado de glosas, rótulos e frases ilustrativas do emprego das palavras em estudo.
Estudantes e professores da Educação Bilingue e da Formação de Professores, jornalistas e escritores, tradutores e outros profissionais de língua, investigadores que lidam com textos nestas línguas, bem como o público em geral, reclamam este tipo de Dicionário.
A publicação deste dicionário contou com um apoio financeiro da petromoc – Petróleos de Moçambique e da Universidade Eduardo Mondlane, através do seu Fundo de Investigação Científica (Fundo Aberto).