Praia: o Mindelact vai ao Centro Cultural Português na Cidade da Praia

O Camões - Centro Cultural Português na Cidade da Praia (CCP) apresentará em novembro de 2018 três espetáculos de teatro, no âmbito do apoio do Camões, I.P. à Associação Mindelact, e que contribui para a concretização da extensão do Festival Mindelact à cidade da Praia.

“O Mindelact vai ao Centro Cultural Português” terá lugar nos dias 2, 8 e 9 de novembro de 2018, com os seguintes espetáculos:

• No dia 2 de novembro de 2018, pelas 20h, sobe ao palco do CCP o primeiro espetáculo, intitulado “A poesia é uma arma carregada de futuro” (Portugal).
  Criado e interpretado por Pedro Lamares, o personagem Gabriel Celaya dá o mote a um recital que vem de Gil Vicente e Camões aos autores contemporâneos, com os olhos bem fincados no nosso tempo, em busca de futuro. Fala-se de amor e morte (os grandes temas universais da poesia), mas também do medo, de discriminações várias (raciais, sexuais ou religiosas) e de esperança. Com algum humor e uma lógica de conversa, abre-se um espaço de diálogo com o público.
• No dia 8 de novembro de 2018, pelas 20h, o CCP apresentará o segundo espetáculo “Kriol K” (Marrocos/França).
  Um espetáculo de Khalid K, que consiste numa numa encenação musical de imagens ambientais, retratos e textos coletados durante a residência. Um artista sozinho no palco construindo ao vivo mundos musicais e sonoros inspirados na cidade e no povo do Mindelo. A participação do público é provável. As surpresas e as emoções, também. Haverá telas em movimento, imagens em movimento e de movimento. Mais surpresas e mais emoção. O prazer da partilha é o mote.

No dia 9 de novembro de 2018, pelas 20h, sobe ao palco o terceiro e último espetáculo de teatro, com a peça “Einstein” (Portugal).
Com interpretação de Fernando Jorge Lopes, este espetáculo leva-nos até 1949, à noite do septuagésimo aniversário de Albert Einstein, que se prepara para ir a um jantar. Conversa com o público a quem revela a história da sua vida e explica as suas teorias sobre o universo, com humor e simplicidade. Ao longo da peça fala-nos da “Teoria da Relatividade” e da sua origem judaica, da sua infância e juventude, do seu relacionamento familiar e do domínio nazi na Alemanha de 1930.