A FLAD (Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento) lançou a 2ª edição do Science Award Atlantic, um prémio para o estudo do Atlântico nas suas diferentes vertentes, destinado a jovens investigadores a trabalhar em Portugal, no valor de 300 mil euros.
Em 2021 a FLAD mantém a sua aposta na investigação do Atlântico e alarga o âmbito científico do prémio às Ciências Sociais e Humanidades, indispensável face à variedade de perspetivas de estudo sobre o oceano e os seus recursos.
Assim, também poderão candidatar-se os doutorados em economia, gestão, geografia, sociologia, ciência ambiental, ecológica, marítima, de engenharia e tecnologia, que, em colaboração com grupos de investigação nos EUA, pretendam estudar o Atlântico.
A investigação do Atlântico é decisiva para entender a interação entre os oceanos, a atmosfera e o espaço, as alterações climáticas, as catástrofes naturais e a sustentabilidade do planeta. E porque é urgente enfrentar estes desafios, o FLAD Science Award Atlantic vai privilegiar os projetos de investigação cujo resultado tenha elevada aplicabilidade prática, através da criação e desenvolvimento de ferramentas transversais e soluções estratégicas para mitigar o impacto da atividade humana no Atlântico.
As candidaturas devem ser efetuadas entre 1 e 28 de fevereiro através do site da FLAD e serão depois analisadas pelo júri, constituído por:
- Miguel Miranda, Professor Catedrático na Faculdade de Ciências, Universidade de Lisboa, e presidente do IPMA.
- Pedro Camanho, Professor Catedrático na Faculdade de Engenharia, Universidade do Porto, e presidente do LAETA.
- Elsa Henriques, Professora Associada no Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa, e membro do Conselho Executivo da FLAD.
O candidato vencedor será selecionado em maio de 2021.
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