O Conselho Cultural da Universidade do Minho tem abertas até 17 de julho as candidaturas à 29.ª edição do Prémio Victor Sá de História Contemporânea, considerado o principal galardão nacional para jovens investigadores da área.
A distinção tem um valor pecuniário de 3500 euros e destina-se a cidadãos portugueses e dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) que tenham até 35 anos de idade. Os trabalhos concorrentes devem versar sobre a História contemporânea portuguesa, a partir de 1820, estar redigidos em língua portuguesa e ser originais datilografados ou, então, publicados desde 2019. As candidaturas devem ser entregues, pessoalmente ou por carta, ao cuidado do Conselho Cultural da UMinho, no Largo do Paço, em Braga.
O anúncio da obra e do autor premiados será realizado possivelmente até final do ano, ficando ao critério do júri – constituído por três peritos neste âmbito – a atribuição de menções honrosas no valor de 500 euros. Ao longo das edições anteriores foram laureados académicos como Fernanda Rollo, ex-secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, e Miguel Cardina, que venceu uma bolsa de 1.4 milhões de euros do Conselho Europeu de Investigação.
Criado em 1991 com base numa doação do professor e historiador Victor de Sá, este prémio é reconhecido como de interesse cultural pela Secretaria de Estado da Cultura e também apoiado por mecenas públicos e privados. A edição atual insere-se no centenário do nascimento de Victor de Sá (1921-2003), que tem o seu espólio à guarda da Biblioteca Pública de Braga, uma unidade cultural da UMinho. A preparação desse centenário já incluiu a apresentação de quatro livros, uma exposição e um colóquio.
Mais informações em: http://www.conselhocultural.uminho.pt/