O título de Ana Margarida Carvalho Não se Pode Morar nos Olhos de Um Gato, editado pela Teorema em abril de 2016, venceu o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores (APE), anunciou a Associação Portuguesa de Escritores.
"O júri, constituído por José Correia Tavares, que presidiu, Isabel Cristina Rodrigues, José Carlos Seabra Pereira, Luís Mourão, Paula Mendes Coelho e Teresa Carvalho, ao reunir-se pela quarta vez, deliberou por maioria, pois Luís Mourão votou em 'A Gorda', de Isabela Figueiredo", esclarece a APE, em comunicado.
Ana Margarida Carvalho, que recebe pela segunda vez o Grande Prémio de Romance e Novela da APE, é finalista do Prémio Oceanos, do Brasil, com esta obra.
"Não se Pode Morar nos Olhos de Um Gato", título publicado pela Teorema, foi considerado "livro do ano" pelo jornal Público e nomeado para "melhor livro de ficção narrativa" aos Prémios Autores, da Sociedade Portuguesa de Autores, este ano.
Ana Margarida de Carvalho nasceu em Lisboa, é licenciada em Direito e, como jornalista, recebeu, entre outros, os prémios Gazeta Revelação do Clube de Jornalistas de Lisboa, o do Clube de Jornalistas do Porto e o da Casa de Imprensa.
O seu primeiro romance, "Que Importa a Fúria do Mar", venceu por unanimidade o Grande Prémio de Romance e Novela APE, em 2013.
Em parceria com Sérgio Marques publicou, em 2015, o livro infanto-juvenil "A Arca do É".
Ana Margarida de Carvalho junta-se hoje à galeria de autores já distinguidos por duas vezes com o Grande Prémio de Romance e Novela da APE: Agustina Bessa-Luís, Maria Gabriela Llansol, António Lobo Antunes, Vergílio Ferreira e Mário Cláudio.
Mário de Carvalho, David Mourão-Ferreira, José Saramago, José Cardoso Pires, Rui Cardoso Martins, Vasco Graça Moura e Lídia Jorge foram alguns dos autores que também receberam o prémio.
Este ano, de acordo com a APE, apresentaram-se 93 livros a concurso, publicados em 2016. Foram admitidos 93 obras, com a chancela de 44 editoras.
Do total de candidaturas, 60 eram de escritores, dois deles com dois romances cada, e 31 eram escritoras.
O prémio tem o valor pecuniário de 15 mil euros.
Com Lusa