O vencedor da 2.ª edição do prémio Corsino Fortes/Prémio BCA de Literatura 2018 é Domingos Landim de Barros, com a obra "Jornada de Ádvena". A leitora do Camões, I.P. na Universidade de Cabo Verde, Mariana Faria, presidiu o Júri do Prémio Corsino Fortes - Prémio BCA de Literatura, constituído também pelas professoras e investigadoras Augusta Teixeira Évora e Maria de Fátima Fernandes.
O Prémio Corsino Fortes - Prémio BCA de Literatura, de periodicidade bienal, visa galardoar uma obra inédita de um autor cabo-verdiano, no domínio da Literatura. Neste âmbito, foram admitidas a concurso obras literárias em prosa e verso, redigidas em língua portuguesa e/ou em língua cabo-verdiana. O prémio tem o valor de 1.000.000 de escudos cabo-verdianos, correspondente a EUR. 9.069.
Em conformidade com o Regulamento, a decisão do Júri teve “em conta o ineditismo da obra”. Foram considerados os seguintes critérios: estética, criatividade, originalidade, estruturação do discurso e correção linguística. Tendo lido e analisado as oito obras que foram apresentadas a concurso, o Júri procedeu à atribuição de uma pontuação, na escala de zero a cem pontos, a cada um dos trabalhos apresentados. Feita a ponderação, foi apurada a obra literária vencedora: Jornada de Ádvena, de Torquato Adamastor.
Torquato Adamastor é o pseudónimo literário de Domingos Landim de Barros, cidadão cabo-verdiano, que atualmente reside em Portugal.
Em conformidade com o 14.º ponto do Regulamento, “O autor da obra vencedora, através da declaração anexa, a qual faz parte integrante deste regulamento, compromete-se perante a Academia Cabo-verdiana de Letras e o Banco Comercial do Atlântico a financiar a edição da mesma em recurso ao prémio recebido”.
Espera-se que a cerimónia pública de entrega do prémio decorra, em data a agendar, até o final do mês de março, contando com a presença de Domingos Landim de Barros.