O PROCULTURA esteve presente no festival internacional MASA 2024, realizado de 13 a 20 de abril de 2024, em Abidjan, Costa do Marfim, onde foi convidado a apresentar resultados no painel “Organizações internacionais de referência que apoiam a cultura africana: programas e desafios”.
Com outras entidades internacionais que apoiam a cultura em África – os Institutos Francês e Alemão, a Agência Espanhola de Cooperação para o Desenvolvimento e ainda as organizações belgas Africália e Enabel –, o PROCULTURA apresentou aos operadores culturais e artistas que participaram no MASA os programas e atividades que concretiza no setor cultural nas diferentes regiões de África.
O MASA – Market for Abidjan Performing Arts, é uma plataforma cultural para a promoção das artes cénicas africanas, cujos principais objetivos são apoiar a criatividade e produções de qualidade, facilitar a circulação de artistas e das suas obras em África e em todo o mundo, assim como formar artistas e profissionais-chave na área da produção.
Esta plataforma organiza, bianualmente, um dos maiores eventos artísticos no continente africano e é um ponto de encontro, para profissionais e não profissionais, que se tornou numa importante montra da criação contemporânea africana, acrescentando valor comercial aos grupos e às suas atuações.
A cantora Zul Alves, de Cabo Verde, que contou com o apoio do PROCULTURA na produção do seu primeiro álbum, foi uma das artistas em palco nesta edição do festival.
Participou ainda, na qualidade de programadora, Carolina Rodrigues, coordenadora-geral do projeto Ur-GENTE - Centro de Artes Cénicas Transdisciplinar de Bissau, financiado pelo PROCULTURA e responsável pela organização do novo festival DJINTS, na Guiné-Bissau.
Esta foi uma excelente oportunidade para dar a conhecer os projetos e artistas apoiados pelo PROCULTURA a programadores de vários festivais do mundo, criando importantes redes de sinergias e oportunidades.
O PROCULTURA é um projeto financiado pela União Europeia, que é gerido e cofinanciado pelo Camões - Instituto da Cooperação e da Língua, I.P. e conta também com financiamento da Fundação Calouste Gulbenkian. Dispõe de um orçamento de 19 milhões de euros e tem como objetivo contribuir para a criação de emprego em atividades geradoras de rendimento na economia cultural e criativa nos PALOP e em Timor-Leste.