Realizou-se no dia 9 de março de 2016, às 18h15, a inauguração do novo espaço do Centro Cultural Português/Camões, I.P. no Luxemburgo. A cerimónia contou com a presença da Secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Teresa Ribeiro, e do Primeiro-Ministro luxemburguês, Xavier Bettel.
A governante portuguesa considerou que o novo espaço pode contribuir para dar aos luxemburgueses "um pequeno vislumbre da riqueza da cultura portuguesa". Teresa Ribeiro sublinhou que "Nós temos de facto uma cultura muito rica e uma grande experiência de abertura que nos vem das Descobertas e da nossa ligação ao mar”.
Xavier Bettel defendeu que o novo espaço "é importante para a comunidade portuguesa no Luxemburgo", que considerou "parte integrante da sociedade luxemburguesa", e que contribui para reforçar os laços entre os dois países.
O líder do governo luxemburguês, que se dirigiu aos presentes em português, sublinhou a importância dos laços entre a comunidade portuguesa e a comunidade luxemburguesa, considerando importante a existência de locais onde portugueses e luxemburgueses se possam encontrar.
A inauguração, que teve ampla cobertura mediática local, incluiu um recital de António Eustáquio e Carlos Barretto e, um concerto aberto ao público. António Eustáquio, que toca guitolão, um instrumento único, idealizado por Carlos Paredes a partir de uma guitarra portuguesa, e Carlos Barretto, que toca contrabaixo, propõem o rigor da tradição aliada à liberdade da criação.
O novo espaço, nasceu da vontade em querer dignificar a imagem de Portugal no Luxemburgo. O arquiteto lusodescendente Jean-Paul Carvalho e o designer Eduardo Aires são os responsáveis pela nova imagem de um espaço que pretende ser uma porta de entrada da cultura portuguesa no Grão-ducado.
Criado oficialmente em 28 de maio de 1998, o CCP vai beneficiar de um novo espaço, aberto, onde a luz se harmoniza com o despojamento do local.
Situado no rés-do-chão de um prédio no número 4 da Place Joseph Thorn, no Luxemburgo, a sua implementação num bairro com uma arquitetura moderna e em pleno crescimento corresponde à imagem que se pretende transmitir de vitalidade e modernidade que atravessa a sociedade e a cultura portuguesas, afirma o diretor do CCP do Luxemburgo, Joaquim Prazeres.