Pedro Pereira Lopes (Zambézia, 1987) é o vencedor da 1.ª edição do Prémio Literário INCM/ Eugénio Lisboa. O Prémio contempla a edição da obra vencedora, bem como a atribuição do valor monetário de 5000€ (cinco mil euros) ao vencedor.
O júri constituído pelo escritor moçambicano Ungulani Ba Ka Khosa, na qualidade de Presidente, por Teresa Manjate e Alexandra Pinho, deliberou, por unanimidade, atribuir o prémio de prosa literária INCM/Eugénio Lisboa ao texto “Gente Grave”, da autoria de Pedro Pereira Lopes, e uma menção honrosa a “Bebi do Zambeze”, de António Manna.
A atribuição do Prémio Literário INCM/Eugénio Lisboa a “Gente Grave” deve-se, segundo o júri, ao facto de o autor explorar um género pouco trabalhado em Moçambique e de combinar o policial e o fantástico. O júri sublinhou, também, a correção, coerência e coesão linguística da obra da autoria de Pereira Lopes. Por seu turno, a atribuição de menção honrosa a “Bebi do Zambeze” deve-se à riqueza do imaginário explorado pelo autor.
Concorreram à 1.ª edição do Prémio INCM/Eugénio Lisboa um total de 36 textos, dos quais 22 entregues em Maputo, 11 em Nampula, 2 na Beira e 1 em Lisboa.
A Imprensa Nacional — Casa da Moeda (INCM) de Portugal criou o Prémio Literário INCM/Eugénio Lisboa em Moçambique, em 2017, com vista a incentivar a criação literária no país.