O UNFPA e a Agência VII são os promotores de Too Young to Wed /Novas demais para casar, exposição apoiada pelo Camões, IP que integra obras das fotógrafas Stephanie Sinclair e Jessica Dimmock, reunindo mais de 30 fotografias e infografias organizadas em 5 núcleos: Expectativas da Comunidade, Viagens, Saúde Materna, Violência e Saúde Mental, Esperança e Educação.
Depois de inaugurada na sede da ONU em Nova Iorque a 11 de outubro de 2012 e de ter passado por várias capitais e países, a mostra chega agora a Lisboa, onde pode ser visitada de 1 a 15 setembro de 2014, das 9 às 19 horas, no Átrio da Central do Edifício Sede da Caixa Geral de Depósitos, na Avenida João XXI. A entrada pode ser feita também pela Culturgest, Rua do Arco Cego.
A exibição em Portugal de Too Young to Wed / Novas demais para casar faz-se através da P&D Factor – Associação para a Cooperação sobre População e Desenvolvimento - no âmbito da Campanha Continuamos à Espera com as associações Corações com Coroa, AJPAS e Oikos, com o Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA), o Camões-Instituto da Cooperação e da Língua, IP e apoio da Caixa Geral de Depósitos.
A exposição Too Young to Wed /Novas Demais para Casar, sobre os casamentos infantis, precoces e forçados que afetam milhões de crianças anualmente, visa contribuir para o aumento da consciencialização sobre a temática dos casamentos infantis, apoiar as raparigas já casadas, desencorajar e eliminar esta prática e salvar cerca de 142 milhões de outras raparigas de igual destino.
É preciso fazer mais, é possível fazer melhor para impedir que, por dia, 39.000 meninas em idade de brincar e ir à escola, sejam noivas e casem. É preciso fazer mais, é possível fazer melhor para apoiar todas as meninas e raparigas já casadas. O desenvolvimento, as famílias e os países não podem continuar a abdicar do potencial de tantos milhões de meninas e raparigas a quem são negados diariamente direitos com efeitos devastadores ao nível da educação, da saúde, incluindo sexual e reprodutiva, da igualdade, etc.
Casadas ou não-casadas, todas as raparigas são dotadas de direitos: todas nascem iguais, mas nem todas têm oportunidades iguais. Este é o desafio, apoiar os esforços para uma mudança positiva de padrões socioculturais e comportamentos onde todas as meninas e mulheres possam também escolher quando e com quem casar e constituir as suas famílias.