A exposição ‘Carlos Relvas: objetos da eternidade’, uma mostra de fotografias daquele que é considerado um dos maiores vultos da fotografia em Portugal, pode ser vista até finais de setembro em Praga, na Galeria Rudolfinum, num dos mais emblemáticos edifícios da capital da República Checa.
Carlos Relvas desenvolveu, em finais do século XIX, inúmeras atividades que contribuíram para o incremento da arte fotográfica tal como a conhecemos hoje, desde a invenção de instrumentos técnicos até ao desenvolvimento de procedimentos químicos ou valorização de manifestações estéticas.
Carlos Mascarenhas Relvas nasceu em 1838 no seio de uma família abastada de lavradores da Golegã, local onde ainda hoje se mantém, após importantes trabalhos de recuperação, a casa-estúdio que o autor mandou construir e onde se dedicava ao seu trabalho de composição fotográfica. O edifício ainda hoje é considerado como de fundamental importância no panorama da arquitetura portuguesa, obra concluída em 1875 sob direção e projeto do arquiteto lisboeta Henrique Carlos Afonso.
A exposição ‘Carlos Relvas: objetos da eternidade’ - com curadoria do historiador de arte checo David Korecký e apoio técnico de Luis Pavão, um dos mais renomados especialistas portugueses em história da fotografia - resulta de uma parceria entre a Galeria Rudolfinum, a Câmara Municipal da Golegã e a Embaixada de Portugal em Praga/Camões, IP.