A 6ª edição da iniciativa “Diálogo Cultural entre a Europa e a China” decorre entre os dias 15 e 17 de outubro de 2014 em Bucareste, no âmbito da EUNIC Global e co-organizada pela Academia Nacional Chinesa das Artes, sob a coordenação do Instituto Cultural da Roménia.
O evento reúne intelectuais, agentes e responsáveis culturais da Europa e da China com o propósito de fortalecer a existente cooperação cultural no campo das indústrias criativas e de criar plataformas que permitam um desenvolvimento futuro de relações diretas entre indivíduos e instituições.
Subordinado ao tema “Espaço Público - Partilha de perspetivas pela China e a U.E”, o simpósio foca-se nos desafios da criação de espaços públicos nas cidades e no papel que os artistas e os criativos podem ter neste complexo processo.
Reflete ainda sobre o papel que os projetos artísticos e os eventos criativos podem ter na construção de novas comunidades, assim como no seu potencial para acrescentar real valor económico, social e cultural aos vários ambientes.
O Camões, IP faz-se representar neste “Diálogo” por Carlos Fortuna, Ph.D. em Sociologia (State University of New York - Binghamton - 1989), professor catedrático da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, investigador permanente do Centro de Estudos Sociais e coordenador científico dos Programas de Mestrado e Doutoramento em "Cidades e Culturas Urbanas". Carlos Fortuna participa, no dia 17, nas discussões do Painel 3, com uma comunicação intitulada: “The role of the arts in the cities yet to come”.
A iniciativa constitui uma oportunidade para se obter uma visão panorâmica do que está a acontecer na Europa e na China. As discussões baseiam-se nos 4 pilares da sustentabilidade: económico, social, ambiental e cultural. O formato do encontro prevê a realização de residências artísticas para a partilha e intercâmbio de boas práticas, bem como quatro painéis de discussão.
Durante o último mês, seis artistas chineses participaram em residências artísticas, na Europa, em busca de novas oportunidades. Estas residências são parte vital deste diálogo, pois promovem relações que podem resultar em contactos, a longo prazo, entre artistas e instituições.