A morte de Nelson Di Maggio, aos 92 anos, foi anunciada, no dia 4 de novembro de 2021, pelo Ministério da Cultura do Uruguai. Dedicou toda a sua vida à arte, em várias funções, dirigiu a sala de exposições da Aliança Francesa de Montevidéu, ministrou cursos de História da Arte no Museu Torres García, no Museu Nacional de Artes Visuais e no Centro Cultural da Espanha, entre outros. Foi membro do júri de vários prémios, curador de várias exposições e escreveu vários textos para catálogos de arte e publicações. Também publicou vários livros, incluindo "Costigliolo, homo geometricus" e "Artes Visuais no Uruguai". Dicionário crítico ", que reúne seis décadas da sua prolífica atividade.
Crítico reconhecido a nível internacional, era um profundo conhecedor da arte portuguesa, fruto de diversas estadas em Portugal nas décadas de 60 e 90 do século XX, com bolsas de investigação da Fundação Calouste Gulbenkian, tendo-se especializado em arte manuelina e arte portuguesa contemporânea.
Foi responsável pela entrada sobre Arte Manuelina no Dicionário de História de Portugal, de Joel Serrão.
Colaborou com o “JL”, “Flama” e “O Jornal”. A sua coleção pessoal de arte, doada ao Estado uruguaio, inclui obras de Helena Almeida, António Sena e David de Almeida.
Créditos da imagem: Facebook da Fundación Itaú Uruguay