A Embaixadora de Portugal em Moçambique, Maria Amélia Paiva, deslocou-se no dia 12 de julho de 2017 à vila de Monapo, onde foi recebida pelo Presidente do Conselho Municipal, João Luís, e sua equipa, e teve ocasião de visitar o trabalho que tem sido desenvolvido pela Cooperação Portuguesa, nomeadamente pela ONGD Associação Defesa do Património de Mértola (ADPM) e pela Fundação São Barnabé, com cofinanciamento do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, I.P.
Participaram na visita o Conselheiro para a Cooperação, Miguel Girão de Sousa e o Técnico-residente do Projeto Cluster, Vasco Ribeiro.
Durante esta visita foi possível conhecer as instalações e equipamentos, resultantes do projeto Apoio à Criança - Desenvolver Monapo e do projeto Nutrir e Crescer - Monapo em progresso, nomeadamente o Centro de Saúde, a Maternidade, a Escola Secundária, incluindo a sala de informática e o laboratório, o Centro de Recursos e Biblioteca, bem como o recém-construído Centro Infantil. A delegação teve ainda oportunidade para visitar uma obra em curso, e que conta com o apoio da Cooperação Portuguesa. Trata-se da construção de um depósito de água semienterrado com capacidade para 300 mil litros, que irá permitir o abastecimento de água mais alargado às comunidades locais, o que irá contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população, ao nível das condições de higiene e de saúde.
Os apoios concedidos pela Cooperação Portuguesa permitiram já a construção em Monapo de cerca de 40 salas de aula, tendo sido instaladas várias centenas de carteiras, a edificação de duas salas de informática devidamente equipadas e de laboratórios de física, química e biologia. Foram também abertos 15 furos de água, construída e equipada uma maternidade, e eletrificadas, através de painéis solares, várias unidades de saúde. Foi ainda operacionalizado o Centro de Recursos e Centro de Tempos Livres, o Centro Infantil, a Biblioteca Itinerante e várias bibliotecas escolares. Destacam-se igualmente as Escolinhas já a funcionar, as atividades conducentes à participação pública e interação com a comunidade, realizadas de forma continuada pelas associações parceiras, as ações de formação e capacitação informal para jovens, mulheres e crianças, bem como para quadros técnicos e dirigentes, o reforço das organizações da sociedade civil, e ações com vista à dinamização de processos participativos, de transparência e de boa governação. Salienta-se ainda a elaboração de manuais escolares e o lançamento de várias campanhas públicas de vacinação infantil, saúde escolar, saúde comunitária, limpeza e saneamento.