O Vice-presidente do Camões - Instituto da Cooperação e da Língua,I.P., Gonçalo Teles Gomes e o Conselheiro para a Cooperação, Miguel Girão de Sousa, visitaram no dia 7 de fevereiro de 2017 o projeto Apoio à Criança - Desenvolver Monapo, que decorre em Monapo, Nampula, com cofinanciamento do Camões, I.P. e execução pela ONGD ADPM. Esta ONGD promove diferentes atividades em Monapo há mais de 15 anos.
Durante esta deslocação, onde foram acompanhados pelo Presidente do Conselho Municipal de Monapo, João Luís, e sua equipa, bem como pelo representante local da ADPM, Paulo Fiscal, tiveram oportunidade de visitar o Centro de Saúde, a Escola Secundária, incluindo sala de informática e laboratório, o Centro de Recursos e Biblioteca, e o recém-construído Centro Infantil. No encontro que teve lugar entre a Cooperação Portuguesa e parceiros foi manifestada a grande satisfação pelos resultados já alcançados na área da educação e saúde, havendo ainda oportunidade de discutir a futura intervenção ao nível da água e saneamento e o projeto Nutrir e Crescer - Monapo em progresso, que teve recentemente início.
O projeto Apoio à Criança tem como objetivo criar melhores condições ao nível da educação e da saúde, facilitando e permitindo o acesso e usufruto dos serviços a que têm direito e os tornem cidadãos mais saudáveis, mais informados e mais participativos.
Como resultado dos esforços que têm sido realizados cerca de 200 crianças do distrito de Monapo podem neste novo ano frequentar o ensino pré-escolar nas três escolinhas comunitárias que este projeto apoia, bem como no Centro Infantil. O ensino pré-escolar é fundamental para incentivar a frequência da escola e o desenvolvimento de capacidades-chave de bom sucesso escolar. Para várias crianças a refeição na escola é a única completa que tomam durante o dia.
O Centro de Saúde, recentemente remodelado com apoio da Cooperação Portuguesa, socorre diariamente 900 pessoas, entre adultos e crianças, com apenas dois técnicos de saúde e um médico. Através desta nova remodelação, o serviço de urgência está separado fisicamente entre adultos e crianças, o que contribui para reduzir as taxas de infeção e permite um atendimento mais rápido, eficaz e privado para adultos de risco.