A Fundação Calouste Gulbenkian e o Camões - Instituto da Cooperação e da Língua, I.P. vão apoiar o reforço dos meios assistenciais do hospital de Cumura na Guiné-Bissau.
O apoio, na ordem dos 35 mil euros, consiste na reabilitação da unidade de produção de oxigénio medicinal do hospital, atualmente inoperacional, que acolhe grande parte dos pacientes que sofrem de insuficiência respiratória, nomeadamente de COVID-19.
O apoio atribuído vai permitir restaurar a capacidade produtiva de oxigénio medicinal, de forma gratuita, para as estruturas públicas do país, esperando-se que, até final de julho, possa ser reposto o abastecimento, de forma ininterrupta, às unidades de cuidados aos pacientes com COVID-19 em três instituições sociais e públicas.
Segundo o relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, a Guiné-Bissau encontra-se no topo da lista dos países com o sistema de saúde mais frágil, o que constitui um obstáculo substancial a intervenções adequadas para impedir a propagação do vírus, sendo já o 8.º país do continente com maior número de casos por milhão de habitantes (784/1.000.000).
O Hospital de Cumura é uma instituição de referência para a Tuberculose e HIV no país, o que permite que o atual apoio tenha repercussões positivas para além do atual quadro pandémico.Este apoio conjunto integra-se no Plano de Ação na resposta sanitária à pandemia COVID-19 entre Portugal e os PALOP e Timor-Leste, apresentado publicamente no passado dia 19.
Lisboa, 22 de junho de 2020
Gabinete de Documentação e Comunicação
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